Em 2009, quando Kanye West interrompeu Taylor Swift no Mtv VMAs, alegando que o melhor vídeo era de Beyoncé e que ela deveria ter ganhado, talvez tenha plantado uma idéia nos diretores e programadores do horário nobre americano.
A noite de ação de graças trouxe especiais na TV americana, como o de Taylor Swift, na NBC, e o de Beyoncé, na ABC. Os dois mostrando cabelo loiro encaracolado, performances ao vivo e uma imagem pop à zelar: Taylor tão cuidadosa quanto poderia ser, Beyoncé confiante o suficiente para relaxar.
O especial de Taylor, “Speak Now”, mostra imagens da cantora de 20 anos promovendo seu novo álbum, com mini-concertos e aparições na mídia. Sim, foi um especial no horário nobre sobre marketing. “Speak Now” vendeu 1,046,718 cópias na primeira semana de lançamento.
O “I Am… World Tour”, de Beyoncé, mostrou a cantora perante as maiores audiências de sua vida, mostrando suas coreografias sendo executadas em arenas e estádios, entre 2009 e 2010, de Nova Jersey à Pequim, cantando Pop e R&B. Sucessos como “Single Ladies (Put a Ring on It)”, “Crazy in Love” e a sua versão de “At Last”. Em partes, eram mostrados momentos da cantora com pouco estilo, ou sem estilo algum: escovando os dentes, vestindo roupa de ginástica, comendo um pacote de batatas fritas, andando de tobogã nas Muralhas da China, explicando que ela fica com bolhas quando dança de salto etc. O DVD chega às lojas americanas no próximo dia 30.
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O especial de Swift mostra os seus comentários explicando músicas que já são auto-explicativas. “Esta sou eu engolindo o meu orgulho e pedindo desculpas”, diz a letra de “Back to December”. Será que ela precisa mesmo explicar que foi um pedido de desculpas?
Beyoncé não explicou: ela se apresentou. Com figurinos de heroína de HQs, cyborgs, uma “gata” no clube, exalando pureza em um vestido de noiva branco, mostrando movimentos e voz de uma diva do soul, de leve à rouca. O documentário exibia discretamente sua consistência, mostrando vários shows, enquanto Beyoncé fazia os mesmos movimentos de dança enquanto as nacionalidades mudavam ao seu redor.
Apesar de toda sua vitalidade sobre-humana, ela também esquentou mais a noite americana que Ms. Swift. Ela sorriu conscientemente em todos os seus gêneros de pop, mandando o cara embora em “Irreplaceable” e pedindo que ele volte em “Broken-hearted Girl”. Swift distribuiu abraços curtos em alguns fãs tímidos, enquanto Beyoncé deu a mão para dezenas de fãs enquanto cantava, compartilhou seu microfone e até surfou na multidão. Com uma década ou mais de experiência, a Sra. Swift pode aprender a fazer algo melhor com o pop, mas terá que trabalhar muito para isso.
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Vale lembrar: Essa é a opinião dos redatores do The New York Post. O nosso site tem opinião imparcial sobre o especial de Taylor Swift.
